• Sobre
  • Contato
09/05/2025
Blog do Dércio
  • Início
  • Brasil
  • Mundo
  • Notícias
  • Opinião Polêmica
  • Paraíba
  • Podcast’s
  • Arquivo
Sem Resultado
Ver todos os resultados
  • Início
  • Brasil
  • Mundo
  • Notícias
  • Opinião Polêmica
  • Paraíba
  • Podcast’s
  • Arquivo
Sem Resultado
Ver todos os resultados
Blog do Dércio
Sem Resultado
Ver todos os resultados
Início Brasil

Câmara mantém possibilidade de pensão abaixo de um salário mínimo

12 de julho de 2019
em Brasil
Tempo de leitura: 3 mins de leitura
A A
Câmara mantém possibilidade de pensão abaixo de um salário mínimo

Durante a votação de destaques à reforma da Previdência, os deputados decidiram que a pensão por morte poderá ser menor do que um salário mínimo, desde que não seja a única fonte de renda formal do pensionista. O termo “formal” foi acrescentado à emenda aglutinativa da bancada feminina, aprovada no plenário por 344 votos a 132, após acordo com a bancada evangélica e o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O texto-base da reforma, aprovado na quarta-feira (10/7), não exigia que o vínculo fosse formal. Dizia apenas que o valor da pensão poderia ser inferior ao salário mínimo, se a família da viúva ou do órfão tivesse qualquer outra renda, sem especificar o que entra nesse conceito. A definição de renda formal ainda é debatida pelo plenário, mas o novo texto reforça que a renda, para entrar nessa conta, precisa ser recebida pelo beneficiário, não por qualquer pessoa da família.

A deputada Rosângela Gomes (PRB-RJ), da bancada evangélica, disse que a ideia da mudança é “ressalvar direitos das mulheres, principalmente das viúvas”. “Houve entendimento, tanto da bancada feminina, quanto da bancada evangélica, de encaminhar o voto favorável (à emenda da bancada feminina), desde que a gente acrescente a questão do rendimento formal”, explicou.
Embora atenda a algumas demandas das mulheres, como aumentar o benefício para as que excederem 15 anos de contribuição, a emenda aprovada derrubou a discussão de uma segunda, apresentada pelo PCdoB, que retirava qualquer possibilidade de pensão abaixo de um salário mínimo. A emenda do PCdoB ficou prejudicada com a aprovação da anterior — ou seja, não vai a votação — porque trata de assunto similar.
Isso só foi possível por uma manobra de Maia, para votar primeiro a emenda da bancada feminina. Por isso, vários líderes, principalmente da oposição, orientaram que os deputados votassem contra. A líder da Minoria, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), explicou que, só com a rejeição, a do PCdoB possa ser votada.

Repercussão

O líder do PDT, André Figueiredo (CE), orientou que os deputados do partido votasse contra a proposta, para não prejudicar a emenda do PCdoB. “Temos compromisso com a causa das mulheres. Acreditamos que essa aglutinativa traz prejuízo irreparável, porque prejudica o destaque do PCdoB, que preserva as pensões de viúva com mínimo de salário”, declarou.
“Confesso que preferia a emenda do PCdoB, mas corremos o risco de perdemos tudo. Então, vamos orientar sim”, disse a deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), ao indicar que os deputados do partido votassem sim à emenda. A deputada Leandre (PV-PR) fez um discurso parecido, ressaltando a “indignação com esse acordo, que não é acordo e prejudica a emenda do PCdoB”.
Para o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), a solução proposta não resolve o problema. “Logicamente, é um pequeno avanço, porque considera apenas a renda formal, mas não resolve o problema das pensionistas. Continua tendo pensões menores do que um salário mínimo”, argumentou.
O líder da maioria na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse que o governo prepara uma portaria para garantir que a pensão volte a ser de um salário mínimo quando o beneficiário perder a fonte de renda.

Emenda

A emenda da bancada feminina, primeira avaliada pelo plenário, inclui a garantia de que a aposentadoria das mulheres aumentará 2% a cada ano que exceder 15 anos de contribuição, quando terão direito a 60% do benefício. O texto aprovado já prevê 15 anos de contribuição, mas só o benefício só seria maior do que 60% depois que elas completassem 20 anos de contribuição.

Abono

Por 326 votos contrários e 164 a favor, os parlamentares derrubaram a emenda que permitia o pagamento do abono salarial a quem recebe até dois salários mínimos (R$ 1.996). A matéria aprovada dá o benefício apenas para quem ganha até R$ 1.364 — ou 1,4 salário mínimo.

CompartilharTweetarEnviarCompartilharLerEnviar
Matéria Anterior

Morre o ex-presidente do TCU Carlos Átila Alvares e Silva, aos 81 anos

Próxima Matéria

TCE alerta três municípios da PB por gastos com diária acima da média e problemas na transparência da gestão

Matérias Relacionadas

Ministro Renan Filho parabeniza Bruno pelo modelo aplicado no São João de Campina: “Solução muito legal. Parabéns”
Brasil

Ministro Renan Filho parabeniza Bruno pelo modelo aplicado no São João de Campina: “Solução muito legal. Parabéns”

9 de maio de 2025
Cardeal Robert Prevost é o novo Papa, escolhe o nome Leão XIV
Política

Cardeal Robert Prevost é o novo Papa, escolhe o nome Leão XIV

8 de maio de 2025
Primeira votação do Conclave tem fumaça preta: não temos ainda um novo papa
Política

Primeira votação do Conclave tem fumaça preta: não temos ainda um novo papa

7 de maio de 2025
Próxima Matéria

TCE alerta três municípios da PB por gastos com diária acima da média e problemas na transparência da gestão

  • Sobre
  • Contato

© 2023 Todos os direitos reservados ao Blog do Dércio

Sem Resultado
Ver todos os resultados
  • Início
  • Brasil
  • Mundo
  • Notícias
  • Opinião Polêmica
  • Paraíba
  • Podcast’s
  • Arquivo

© 2023 Todos os direitos reservados ao Blog do Dércio