Olavo de Carvalho, o original, desfila um rosário de títulos acadêmicos, mas é como astrólogo de Bolsonaro que se destaca e ostenta, bússola, pústula e tecla SAP de um execrado e aberração ideológica do seculo XXI.
Flávio Lúcio, autoproclamado cientista político, fiscal da natureza e alto conselheiro da CIT ( Companhia Inimiga do Trabalho), é a versão tupiniquim de Olavo, faltando para os seus disparates apenas fazer a leitura dos astros e passar o dia na imprensa lendo o mapa astral do seu suprassumo de estimação e vetor de teses cabalistas, Ricardo Vieira Coutinho.
As similaridades entre Flávio Lúcio e Olavo de Carvalho são as mesmas que mantém Bolsonaro e Ricardo na classificação tarja preta dos remédios amargos e de efeitos colaterais. São déspotas na essência. Truculentos, arrogantes e embusteiros.
Como todo doido precisa de um psiquiatra amigo para normatizar suas esquizofrenias lampejantes, Goebels, Rasputim, Olavo de Carvalho e Flávio Lúcio frequentam o seleto clube dos charlatões sociais.
Para Flávio Lúcio, Ricardo é Jesus Cristo na cruz e ele é o cara que vai escrever as sagradas escrituras dizendo que ele foi trocado por Barrabás quando Pilatos perguntou a multidão:
– Cristo ou Barrabás?
E com essa tese sugada da Bíblia acha que vai desconstruir a Operação Calvário e cristianizar Ricardo Coutinho, invocando maniqueísmos, anjos & demônios.
Primeiro precisamos esclarecer quem é que paga para o professor riscar de branco o quadro negro e pintar com tintas guache um quadro de desvio de conduta, escárnio, formação de quadrilha e assalto aos cofres públicos, sacando da cartola uma versão Robin Hood para justificar o mar de lama em que o PSB paraibano se atolou.
Flávio Lúcio, assim como outros gurus, tem um preço e esse é pago a peso de ouro pelo gabinete do deputado Gervásio Maia, onde está lotado e a disposição da maldade.
Dércio Alcântara