O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), defendeu a aprovação da Lei Luiz Gonzaga, matéria que tramita no Congresso Nacional na qual fica obrigatório que gestões públicas contratem 80% de artistas regionais para a realização de festejos públicos, como o São João. Contudo, o gestor aponta que é preciso abrir espaço para outras manifestações culturais, recebendo artistas além do forró.
No início de junho, o Maior São João do Mundo foi palco de polêmica nacional após o cantor Flávio José reclamar da redução do seu tempo de apresentação no Parque do Povo, para ampliar o tempo de show do sertanejo Gusttavo Lima.
“Sou defensor da cultura nordestina. Foi por um esforço nosso que trouxemos de volta artistas como Geraldo Azevêdo, Alceu Valença, Raimundo Fagner, depois de dez anos. Trouxemos de volta para o São João. Agora, também é verdade que temos uma festa de proporção global, que acontece mais mais de dois milhões de pessoas. E existe gente com todos os gostos. Como é uma festa grande, a gente não pode trabalhar com limitações”, declarou Bruno, acrescentando:
“Tem que garantir a essência do São João nas datas principais, a presença do forrozeiro autêntico, das bandas de forró mais atualizado. Mas, tem espaço. Campina é grande e o São João é o maior do mundo. Tem espaço para receber outras manifestações culturais também. É a através dessa manifestação que a gente cria laços e o São João que é o maior do mundo, ele tem espaço para Alok, para Gustavo Lima. Mas, a nossa essência é o cantor nordestino e o nordestino é acolhedor. Por isso, vamos continuar acolhendo outras manifestações também”, concluiu.