Antes ocupante do segundo lugar no Índice de Capacidade de Combate à Corrupção (CCC), o Brasil teve queda de quatro posições e agora está em sexto lugar no ranking elaborado pela Americas Society of the America e pela Control Risks. A avaliação tem como objetivo analisar a competência dos países latino-americanos de detectar, punir e combater à corrupção.
O deputado Jutay Meneses (Republicanos), autor da Lei de nº 10.791, que instituiu a Semana Estadual de Combate à Corrupção na Paraíba, ressaltou a importância de debater a corrupção e da implementação de mecanismos para enfrentamento da prática.
“O combate à corrupção deve ser lições nas escolas, pois acredito que só através da educação mudaremos essa realidade. Sempre destaco que corrupção não é apenas desvio de recursos, grandes atos, mas também pequenas atitudes como furar fila, usar preferencial que não tem direito, se apropriar de itens que não são seus. O combate à corrupção deve ser constante e passa pela educação, pela mudança cultural”, observou Jutay.
O deputado ainda lembra do famigerado “jeitinho brasileiro” que, em muitos casos, é uma prática de levar vantagem, podendo se caracterizar como uma forma de corrupção. Segundo ele, as formas mais comuns de corrupção são: suborno, nepotismo, extorsão, tráfico de influência, utilização de informação governamental privilegiada para fins pessoais ou de pessoas amigas ou parentes, compra e venda de sentenças judiciárias e recebimento de presentes ou de serviços de alto valor por autoridades.
Pelo segundo ano consecutivo, o CCC registrou queda de 9% e 11% nas categorias capacidade legal, democracia e instituições políticas, respectivamente. O índice avalia 15 países, que unidos, formam 95% do PIB da América Latina. No terceiro tópico estudado no CCC, sociedade civil e mídia, houve aumento de 3%, significando que a mídia segue sendo um meio de vigilância evidente a respeito dos problemas de corrupção no país.