Jair Bolsonaro defendeu, mais uma vez, o armamento da população brasileira nesta sexta-feira (1º). Para justificar a sua tese, ele criticou quem compara a compra de armas e feijão dizendo que, caso alguma invasão seja registrada na residência dessas pessoas, deveriam dar um “tiro de feijão” no invasor. Lula também foi incluído em suas críticas, por pregar o desarmamento.
“Quanto mais arma, menos violência. O Lula acabou de dizer que ele vai desarmar o povo. Inclusive a esquerda fala que a gente não come arma, come feijão. Quando alguém invadir a tua casa, dá tiro de feijão nele”, disparou Bolsonaro, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada.
No mês de julho, a comparação entre armas e feijão já tinha aparecido no discurso do presidente. Na ocasião, ele afirmou que “tem que todo mundo comprar fuzil” adjetivando de “idiota” aqueles que defenderam que a prioridade de compra deveria ser o feijão.
“Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Daí tem um idiota que diz “ah, tem que comprar feijão”. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar”, comentou na época.
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