Saindo do Palácio da Alvorada na manhã desta segunda-feira (17), Jair Bolsonaro conversou com seus apoiadores sobre seu estado de saúde. O chefe do Executivo nacional se definiu como “imorrível”, “imbrochável” e “incomível”.
“Fica tranquilo, já falei que sou imorrível, imbrochável e também sou incomível”, declarou.
No sábado (15), o presidente disse uma frase similar, numa manifestação ocorrida em Brasília, onde alegou que o patrimônio que tem é “a fé”. Bolsonaro ainda disse que há uma guerra ideológica no país, na qual ele leva “porrada 24 horas por dia”, mas que ainda assim, é “imbrochável”.
O gestor, que sem máscara cumprimentava com abraços e apertos de mão as pessoas que o esperavam, também voltou a tecer críticas a respeito do isolamento social, medida adotada nos Estados brasileiros para conter a disseminação da Covid-19. Segundo ele, esse grupo é de “idiotas” e que o “agro não parou”.
“O agro realmente não parou. Tem uns idiotas ai, fica em casa. Se o campo tivesse ficado em casa, esse cara, esse idiota, teria morrido de fome. E daí ficam reclamando de tudo. Quem tem salário fixo ou uma gorda aposentadoria, ai pode ficar em casa a vida toda”, comentou.
Uma apoiadora pediu que Bolsonaro se recusasse a aprovar o Projeto de Lei Nº 399, que autoriza o plantio de maconha no País para fins medicinais. De acordo com a versão da eleitora, o texto seria para legalizar o uso da maconha, no geral.
Em resposta, o presidente disse que a esquerda “sempre pega uma oportunidade para querer liberar as drogas”, mas são contra a ivermectina e a cloroquina. Os medicamentos não têm eficácia comprovada, mas continuam sendo recomendados pelo presidente e pelo Ministério da Saúde para combater a Covid-19.
“Isso é com o Parlamento. Se chegar para mim, eu veto. Engraçado, a maconha pode, a cloroquina não pode. A esquerda sempre pega uma oportunidade para querer liberar as drogas, [ivermectina] faz mal, maconha e cocaína faz bem”, argumentou.
UOL