Após a decisão do ministro do do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, em exigir o passaporte da vacina contra a Covid-19 para viajantes que queiram entrar no Brasil, o gabinete do ódio de Bolsonaro entrou em ação. Os bolsonaristas e seus robôs usaram João de Deus para atingir o magistrado. Isto porque o juiz tinha uma relação próxima com o criminoso.
Bolsonaro e seus aliados não ficaram nem um pouco satisfeitos com a ordem do ministro. Agora todos os viajantes que vierem ao Brasil terão que apresentar o passaporte da vacina. Algo que o presidente da República é contra e já deixou explícito dezenas de vezes.
Barroso não demonstrou qualquer preocupação com a vontade de Bolsonaro e falou sobre o negacionismo na sua decisão. “O ingresso diário de milhares de viajantes no País, a aproximação das festas de fim de ano, de eventos pré-carnaval e do próprio carnaval, aptos a atrair grande quantitativo de turistas, e a ameaça de se promover um turismo antivacina, dada a imprecisão das normas que exigem sua comprovação, configuram inequívoco risco iminente”, escreveu.
“Já são mais de 600 mil vidas perdidas e ainda persistem atitudes negacionistas”, alfinetou. Essa frase foi a que mais ecoou nos corredores do Palácio do Planalto nesse sábado (11).
O Gabinete do ódio em ação
Foi determinado que o gabinete do ódio entrasse em ação para ofender e xingar o ministro do STF. Fotos dele com João de Deus ganharam espaço nas redes sociais na madrugada de ontem para hoje. “André Mendonça não pode ser evangélico, mas o Barroso pode elogiar criminoso que abusava de mulher?”, escreveu um bolsonarista.
“Barroso é o ministro mais sujo que apareceu no STF. Precisamos que ele saia de lá o mais rápido possível”, postou uma apoiadora do presidente da República. “Essa foto é do ministro do STF com o João de Deus. Você não verá isso na grande mídia”, publicou uma terceira pessoa.