O inconsequente Waldson de Souza provocou o Ministério Público Eleitoral, órgão com atuação no TRE/PB, a investigar as denúncias de uso da máquina do governo na eleição do governador reeleitoral Ricardo Coutinho (PSB). Deu-se no momento em que ele (Waldson) convocou a imprensa coletiva para responder o candidato do PSDB, Cássio Cunha Lima, montando um guia eleitoral particular no rádio, na televisão, no jornal e nos portais.
Uma autoridade que não deixa nenhuma dúvida da capacidade do governo de mobilizar a imprensa, mesmo em meio as denúncias surgidas na campanha de gastos em torno de R$ 150 milhões com a propaganda institucional. Pois bem. Waldson, o secretário de Saúde do governo Ricardo Coutinho, convocou a coletiva para rebater questionamentos da propaganda do candidato Cássio, que é proibido pela legislação eleitoral.
Pior: o secretário Waldson desafiou a própria Justiça Eleitoral, que não concedeu direito de resposta por causa das criticas do programa eleitoral do PSDB, que tem mostrado sucessivas falhas da saúde, também, através de dados do Ministério da Saúde, que não foram criados a quantidade de leitos nos hospitais públicos do Estado e, ainda, a terceirização dos serviços hospitalares do Trauma de João Pessoa.
Para imprensa, disse o secretário: “Estamos aqui para rebater mentiras que estão veiculando sobre a área de saúde do Estado”.
Mesmo sem ser candidato, disparou contra o principal rival da candidatura que defende: “Estaria ele (Cássio) se apresentando aos paraibanos como salvador da Pátria, quando não moveu uma palha pela área de saúde, não abriu um leito e os hospitais que disse que construiu na verdade não construiu”.
Se tivesse oportunidade a esta altura dos acontecimentos ainda estava falando. Mas deixou uma provocação: “Quem quiser contar leito pegue um carro e vá comigo em cada hospital e vamos ver quem está com a verdade.”
Vale a pena lembrar que a entrevista foi convocada a pretexto de falar sobre… Não foi dito aos profissionais de imprensa, que ficaram surpresos quando o secretário Waldson começou a falar.
Atento, o Ministério Público já está agindo.
BMF