Tenho ouvido aqui e ali rumores de que a deputada Estela tem muitos apadrinhados no DETRAN e que alguns estariam entre os integrantes das quadrilhas que operam esquentamdo carro roubado e ressuscitando outros que deveriam ser carcaças nas sucatas e voltam à circulação após terem sido tirados de circulação por perda total.
O fato de ela ter maioria nas indicações do DETRAN não quer dizer que compactue com os desmandos ou que tenha a ver com um esquema de desvios de recursos que ultrapassariam os 800 milhões de reais, segundo denúncia encaminhada pelo MP;
Também nada a deputada tem a ver com o fato de a sobrinha do governador Ricardo Coutinho, a homônima Estela Coutinho, ter montado com o marido um detranzinho dentro do DETRAN para esquentar documentos frios e migrar carros roubados para o Rio Grande do Norte.
Sobre as suspeitas que recaem na empresa Renavim, cuja a esposa do proprietário foi presa em condomínio de luxo, em Natal, e que o mesmo nega irregularidades e se diz perseguido pelo atual superintendente Aristeu Chaves, a deputada também não pode responder.
Estela não mandou aquela auditora atestar os documentos do marido da sobrinha de RC, não deu autorização para que as vistorias dos carros ilegais fossem realizadas como se fossem legais e não sabe de nada sobre esse que já é o maior escândalo de desvio de recursos públicos no setor de trânsito do Brasil.
Só queria que a deputada explicasse uma coisa. Porque o nome dela aparece – doce como aquele suco do SESC e sonoro como um sax na música Espelhos da banda Absurdus – em todos os rumores, ruídos e delações ainda não premiadas?