Não entendo como é que alguém que carrega no histórico prisão por arrombamento de automóveis e roubo de toca fitas, agressão ao sexo feminino e tortura a seres humanos, possa pleitear para si o título de direito, honesto, paladino ou decente.
Não que errar não seja humano e quem errou não deva ter uma segunda chance para se reposicionar na sociedade.
Mas, como diz o ditado popular, permanecer no erro é burrice e por isso muitos jamais se recuperarão e não podem viver em sociedade.
Quem tem a segunda chance deve fazer dela um tesouro e por nada sair do trilho, muito menos pré-julgar os outros ou querer descontar no mundo os seus erros.
Roubar é pegar do alheio o que não lhe pertence e causa prejuízos a terceiros. Agredir mulheres é o maior de todos os erros de um homem, pois deixa latente a sua covardia e intolerância, fato condenável pela sociedade e enquadrado hoje na Lei Maria da Penha. Já a tortura é crime contra a humanidade e revela toda a maldade interna de um ser humano, quando capaz de levar outro ao limite da dor para só assim se impor.
Imagine se uma pessoa que cometeu todos esses crimes tem moral para atirar pedras nos outros?
Ou se merece uma segunda chance por, aparentemente, parecer sociável?
De quem estou falando? Pergunta um.
A que monstro me refiro? Exige outra.
A resposta só darei no momento certo, mas se alguém quiser vestir a carapuça que se manifeste, antecipando-se.