Acusado pelo próprio partido de bancar um mensalão de 30 mil reais para se manter ministro das cidades, Mário Negromonte revida e disse na Veja dessa semana que no PP os parlamentares não têm currículo e sim folha corrida, referindo-se ao rosário de delitos que cada um praticou ou pratica.
Cada vez mais apimentado o debate interno poderá trazer dissabores aos progressistas se a imprensa nacional resolver aprofundar o que até agora tem sido superficial.
Pelo que disse, o ministro insinuou que se houver uma blitzem no Congresso grande parte da bancada cai.
Partido de Paulo Maluf, borra da política clientelista e réu em processos de corrupção onde até preso foi, o PP abriga outros picaretas em seu guarda chuva e quem sabe essa roupa suja lavada em público traga à tona o lixo mantido debaixo do tapete.
Tem folha corrida quem tem antecedentes criminais e se eu fosse aquele mineirinho lépido e fagueiro, mas operoso e rápido no afano, preocupava-se com o feijão debulhado, principalmente se chegarem a base de operações em São Paulo.
Pensando bem, essa briga entre Márcio Fortes e Mário Negromonte deve acabar trazendo uma praga para outros jardins e Dilma precisa saber que de onde brota erva daninha um dia floresceu e morreu margarida.