Metido a Bombril de ariar panela suja, o deputado federal Luís Couto finge ser a água sanitária da política paraibana. Eu disse finge. Double face, Couto tem um rabo de palha de aço blindado com chapa de aço dupla. Mas, com jeitinho pode ser perfurado e deixará a mostra quem realmente ele é.
Por exemplo, basta se debruçar sobre a lista das pessoas nomeadas para o seu gabinete na Câmara Federal para encontrarmos 16 assessores e dentre eles Paulo Luís Melo dos Santos, matrícula 205487.
Mas, pode me perguntar o internauta, o que tem esse senhor de tão especial para merecer foco dos holofotes desse texto?
Muito mais do que os senhores imaginam. Paulo Luis não tem o sobrenome Couto, mas poderia de tão familiar que é do padre que virou deputado estadual e depois virou deputado federal.
Como religioso Luís Couto fez opção pela carreira de padre e perante a cruz de Roma fez juramentos; como político Luís Couto fez opção pela moralidade e perante a sociedade tem a obrigação de defender a moral e os bons costumes.
Mas, Luís Couto é humano e também tem fraquezas e assim como os políticos tradicionais finge ser na vida pública o que não é na vida privada.
Não vou e não posso avançar na discussão, pois cabe ao próprio Couto ser transparente como cobra dos outros, mas deixo aqui a denúncia de que o deputado Luís Couto não é o que aparenta ser.
Como a maioria dos políticos sem vocação para a transparência, o padre pecou ao misturar a vida pública com a privada; como a maioria dos padres sem vocação, Couto quebrou o juramento com o Vaticano e não merece entrar na fila da comunhão.
Só posso dizer que o padre empregou a família.