As vésperas da Secretaria de Comunicação ser obrigada a disponibilizar no site do governo as informações dos gastos com publicidade por determinação do Tribunal de Contas do Estado, as agências que mantém contratos com o governo, coincidência ou não, começaram a demitir.
Nos bastidores, informações dão conta que o ‘dindin’ que escorria a céu aberto das Contas da Secom, foi fechado por conta do olho gordo e as agências estão prestes a morrer asfixiadas.
Amanhã, portanto, se esgota o prazo concedido pelo TCE para que a secretária Estelizabel Bezerra coloque no ar as informações sobre a execução do contrato, com os nomes dos fornecedores de serviços especializados e veículos, serão divulgadas em sítio próprio aberto para o contrato na rede mundial de computadores, garantido o livre acesso às informações por qualquer interessado.
Os gastos com publicidade do Governo que por lei deveriam ser o divulgadas no Sagres, ferramenta do Tribunal de Contas e no Siafi, Sistema Integrado de Administração Financeira, não existem nenhum detalhamento das despesas.
A Secretária de Comunicação investiu mais R$ 11 milhões em publicidade entre janeiro e abril deste ano. A dinheirama foi fatiada da seguinte forma: A maior fatia das autorizações coube à Antares, no valor de R$ 3.879.591,00 (35,25%). Em seguida, por ordem decrescente, vieram a Sin, com R$ 2.992.194,92 (27,18%); Faz, com R$ 1.057.956,43 (9,61%); Mix, com R$ 1.005.553,99 (9,14%); Takes, com R$ 681.764,99 (6,19%); Três, com R$ 537.734,38 (4,89%); Real, com R$ 446.493,66 (4,06%) e a Artfinal, com R$ 406.015,75 (3,69%).