Se eu fosse Zé Maranhão começava a entrevista coletiva desta segunda feira cantando, pois quem canta seus males espanta e ninguém mais do que ele precisa espantar as maldades que quiseram lhe fazer, mas que com este balancete de 2010 publicado no Diário Oficial e assinado por Luzemar Martins a verdade e o bem serão restabelecidos na Paraíba.
Ricardo nunca perde a mania de criar factóides para esconder sua incompetência; sempre foi assim desde a militância ainda jovem no PT.
Se eu fosse Zé Maranhão desabafava, pois o seu desabafo será o desabado de todos os paraibanos perseguidos e prejudicados por um tirano que, desde o apagar das luzes de 2010, teima em manter nossa Paraíba em trevas.
Ricardo nunca esteve com o povo humilde, estava ao lado para tirar proveito; sempre foi assim nas plenárias partidárias e nos movimentos sociais.
Se eu fosse Zé Maranhão botava mais uma vez o dedo na cara desse embusteiro como fazia nos debates e cobrava dele todas as promessas que fez para vencer a eleição, pois neste estado tem homem e a dignidade exige respeito.
Ricardo é capaz de prometer mais coisas mesmo sabendo que não pode cumprir; sempre foi assim e para ele o que importa são os fins e que se danem os meios.
Se eu fosse Zé Maranhão juntava as bancadas estadual e federal e marchava até o Palácio para exigir que o novo governante trate bem sua gente, jogue limpo e diga a verdade, pois das mentiras que espalha a Paraíba está cheia e conversa fiada não enche barriga de ninguém.
Ricardo armará um circo para recebê-los e mesmo fragilizado cantará de galo no terreiro; sempre foi assim e pau que nasce torto morre torto.
Se eu fosse Zé Maranhão perdoava esse farsante, empunhava a humildade contra o arrogante e, aproveitando a proximidade da Semana Santa, deixava o povo julgar se ele é rei ou meliante.