Não vejo Heron Cid apenas como um âncora de um programa de rádio ou TV, colunista de jornal ou site. Meu felling diz que ele tem outras missões, além das que o tornaram assunto do dia em qualquer roda de WhatsApp.
Já tomei chopp com fritas e andei no bonde de Santa Tereza, Cássia Kiss morava na Equitativa e tinha um restaurante natural, Cláudia Abreu era mambembe e cospia fogo debaixo do Arco da Lapa, onde Ed Mota e o seu Conexão Japeri levavam um som no Circo Voador.
Eu tocava o projeto de Tadeu Mathias, hoje personal vocal de um quadro que descobre novos cantores no Faustão. Ainda não tinha viajado o Brasil com Oliveira de Panelas e Nelson Triunfo para divulgar o Rap Repente, onde conheci Gerard, Marechal, Emicida e Gabriel O Pensador.
Conheci Veneziano morando numa rede armada na biblioteca do minúsculo apartamento onde moravam Vital e Vilalba, na Prata, e criei o conceito que pavimentou sua ascenção. Conduzi o batismo de Wellington Roberto nas urnas quando foi abandonado pela Mix, era senador sem nunca ter sido votado e se elegeu deputado federal contra todos os prognósticos.
Disse isso tudo para agregar valor ao que vou dizer agora. Heron não é limalha, é imã, pólo atrativo, e vai para onde menos se espera.