Estamos revivendo o massacre de Realengo. Eu explico a expressão chocante: no dia seguinte à um aluno esfaquear e matar um colega de sala com uma facada no peito, a repercussão não passa dos giros policiais dos programas de rádio e mantém-se como manchete apenas de programas policiais quando na verdade deveria ser tema de todas as discussões em rodas de amigos e de programas de todo o Estado.
O caos chegou às escolas, são brigas nos pátios, assassinatos em salas de aula, professores desmotivados, e por aí vai…
O que fazer para crianças e jovens se interessarem por aulas ao invés de estarem nas ruas? Muitos vão falar educação familiar, concordo, mas até onde a responsabilidade é exclusivamente da família e quando passa a ser responsabilidade do Estado?
Como saber a que chegamos a linha que divide o aceitável do caos total? A violência está perto, está na sala de aula de jovens que buscam uma vida melhor através dos estudos.
Quando isso vai acabar?