O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, rebateu através de suas redes sociais, as acusações feitas pela candidata a vice-prefeita da cidade derrotada nas eleições de 2020, Tatiana Medeiros. Em seu perfil no Twitter, Bruno anunciou que vai processar a médica criminalmente. O gestor também comunicou que vai divulgar a lista como todas as pessoas vacinadas até o momento no município e encaminhará a relação para o Ministério Público Estadual e Federal.
Além disso, deixou claro: qualquer indício de irregularidade será prontamente alvo de inquérito, com auxílio da Polícia Federal e de outras autoridades.
Segundo a denúncia de Tatiana, o prefeito teria autorizado que pessoas furassem a fila de vacinação contra o coronavírus. Após garantir que nada tem a temer, Bruno Cunha Lima resolveu tratar de forma aberta sobre o tema, dizendo que irá mover uma ação criminal e um pedido de indenização contra a ex-secretária municipal de Saúde.
Diante da gravidade da denúncia, Bruno Cunha Lima assegurou que não medirá esforços para, em conjunto com o Ministério Público, com a Polícia Federal e as demais autoridades, identificar possíveis tentativas de fraude no processo de vacinação. Por isso, anunciou abertura de inquéritos administrativos e a rigorosa apuração para que seja denunciada qualquer pessoa envolvida.
O prefeito lembrou, ainda, que Campina Grande foi a primeira cidade do Brasil a entregar ao Ministério da Saúde um plano de imunização, ressaltando que o governo municipal está seguindo todos os critérios estabelecidos pelas autoridades sanitárias. E para provar isso, além de serem publicadas, as listas com os nomes das pessoas vacinadas serão entregues nesta quarta-feira ao próprio Ministério Público.
Bruno lamentou que tenham sido usadas nas redes sociais fotos de pessoas simples para tentar justificar uma gravíssima mentira, ficando claro o desconhecimento do plano de vacinação em fase de operacionalização no Município. Segundo o gestor, quem o calunia esquece que, mesmo não tendo um diploma de médico ou enfermeiro, um recepcionista, uma auxiliar de limpeza ou um maqueiro também são trabalhadores da saúde.
“Além do mais, quem me conhece sabe que não admito “jeitinhos” ou acordos obscuros. A prova é que não aceitei propostas feitas quando ainda era pré-candidato. Talvez isso incomode até hoje e tanto quanto o resultado das urnas. Se duvidarem, volto ao assunto”, arrematou o prefeito campinense nas redes sociais.
Veja as publicações de Bruno Cunha Lima no Twitter: