Nesse domingo (12), o caso conhecido como a “Barbárie de Queimadas” completou 11 anos. Em 12 de fevereiro de 2012, um estupro coletivo planejado contra cinco mulheres em uma festa de aniversário resultou na morte de duas delas, na cidade de Queimadas, no Agreste da Paraíba. O crime virou tema de documentário produzido em Campina Grande, que traz o caso do ponto de vista dos profissionais que trabalharam na apuração dos fatos.
O filme tem direção, roteiro, produção, fotografia e montagem pela jornalista Carol Diógenes. Segundo a diretora, o documentário tem a intenção de homenagear a memória das vítimas e levantar o debate sobre as atualizações do caso ao longo do tempo.
“A proposta é ver o outro lado dos profissionais que trabalharam na apuração do crime, e como o lado humano dos personagens se relacionou com a função que exerciam. Esta investigação busca também entender como a interação entre as instituições – imprensa, polícia e poder judiciário – aconteceu, e compreender como o estreitamento das relações entre elas garantiu a agilidade na apuração e penalização dos suspeitos”, disse Carol.
Para a construção do documentário, foram ouvidos jornalistas, policiais, delegados, entre outras pessoas que atuaram diretamente na apuração do crime, que abalou a cidade de Queimadas. Para ajudar na composição, foram utilizadas imagens de reportagens feitas durante a última década, que auxiliaram na reconstituição da memória do caso. O filme está previsto para ser lançado em maio.
Assista ao trailer do documentário clicando AQUI.
Redação com Jornal da Paraíba