• Sobre
  • Contato
16/06/2025
Blog do Dércio
  • Início
  • Brasil
  • Mundo
  • Notícias
  • Opinião Polêmica
  • Paraíba
  • Podcast’s
  • Arquivo
Sem Resultado
Ver todos os resultados
  • Início
  • Brasil
  • Mundo
  • Notícias
  • Opinião Polêmica
  • Paraíba
  • Podcast’s
  • Arquivo
Sem Resultado
Ver todos os resultados
Blog do Dércio
Sem Resultado
Ver todos os resultados
Início Brasil

A lei garante, mas lares de proteção a vítimas de violência doméstica são raridade em todo o país

18 de agosto de 2023
em Brasil, Destaque2
Tempo de leitura: 3 mins de leitura
A A
Governo da Paraíba disponibiliza rede de apoio à mulher vítima de violência

O Brasil bateu o recorde de feminicídios em 2022, segundo levantamento realizado a partir de dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. Mais de 1,4 mil mulheres foram mortas apenas pelo fato de serem mulheres. Ou seja, a cada seis horas, em média, houve uma vítima de feminicídio. Apesar do aumento registrado, e de tantos casos que repercutem de Norte a Sul do país, o número de casas-abrigos para mulheres vítimas de violência doméstica é igualmente assustador.

De acordo com um levantamento do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, apenas 2,4% dos municípios brasileiros oferecem esse tipo de assistência à população feminina. Embora este seja um cenário de 2018, nos últimos cinco anos é pouco provável que tenha ocorrido um boom de casas-abrigos a mulheres vítimas de violência doméstica. Porém, além de medidas protetivas de urgência, a lei garante acesso a esses lares tanto a elas como a seus dependentes menores de idade.

Diferente das casas de passagem, onde elas podem ficar por até 30 dias, o tempo de permanência nas casas-abrigos pode chegar a seis meses ou mais. Nesses espaços, além da proteção física (os endereços são mantidos em segredo), as mulheres também recebem apoio psicossocial. Em Jundiaí (SP), a Casa Sol é um modelo de casa-abrigo para mulheres vítimas de violência doméstica. Em funcionamento desde 2006, já foram realizados cerca de 935 acolhimentos de lá para cá.

Para esse atendimento, de oferecer todo o suporte necessário para ajudá-las a reconstruir e recomeçar uma nova etapa da vida, no espaço há uma equipe de profissionais multidisciplinar formada por psicóloga, assistentes sociais, orientadoras sociais e pessoal da limpeza, além de guardas municipais por 24h, para garantir a segurança dessas mulheres. E mesmo depois, quando deixam a Casa Sol, essas mulheres ainda são acompanhadas por um certo tempo por essa mesma equipe, até que tudo esteja de fato dentro da normalidade.

É lá que recentemente a Patrícia (nome fictício), de 30 anos, com seus três filhos, foi acolhida. Ela conta que que se casou com o seu primeiro namorado, relacionamento que começou quando ela tinha apenas 13 anos de idade. No entanto, três anos depois, logo após o nascimento do primeiro filho, começaram as agressões. “Eu sempre perdoava, voltava, eu não conseguia sair do relacionamento. Também não tinha para onde ir, minha família toda é de outro estado”, desabafa.

Ela fala também da necessidade e importância de outras mulheres que vivem situações como a dela de terem conhecimento sobre a existência dessas casas-abrigos e de que elas são garantidas por lei. “Muitas mulheres, que vivem num relacionamento tóxico como era o meu, não sabem disso. E me ajudam muito. Agora, daqui para frente, eu só quero voltar a trabalhar e cuidar dos meus filhos. Sozinha! Não preciso de homem nenhum para viver”, afirma.

LEI MARIA DA PENHA

Este mês ela completa 17 anos e é considerada uma das três legislações mais avançadas do mundo pelo Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem). Leva esse nome em homenagem a farmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, que ficou paraplégica após tentativa de feminicídio do seu marido. Foram 20 anos de luta na Justiça para ver o seu agressor preso. O caso estimulou a criação de um Projeto de Lei em 2004, e dois anos depois de transformou em lei.

 

 

 

Assessoria.

CompartilharTweetarEnviarCompartilharLerEnviar
Matéria Anterior

PT divulga nota e exige justiça pelo assassinato de Bernadete Pacífico

Próxima Matéria

ASSISTA: Veneziano diz que Sérgio Moro agiu “contra o Brasil” durante a Lava Jato

Matérias Relacionadas

Em nota, PMJP confirma retorno de Cícero ao Brasil para esta terça
Política

Em nota, PMJP confirma retorno de Cícero ao Brasil para esta terça

16 de junho de 2025
O Maior São João do Mundo: Camarote PCD da PMCG tem feito a diferença na vida de pessoas com deficiência
Campina Grande

O Maior São João do Mundo: Camarote PCD da PMCG tem feito a diferença na vida de pessoas com deficiência

16 de junho de 2025
Polícia Militar apreende 22 armas de fogo no final de semana na Paraíba
Policial

Comerciante é morto a tiros dentro de depósito de bebidas no bairro dos Bancários, em JP

16 de junho de 2025
Próxima Matéria
ASSISTA: Veneziano diz que Sérgio Moro agiu “contra o Brasil” durante a Lava Jato

ASSISTA: Veneziano diz que Sérgio Moro agiu "contra o Brasil" durante a Lava Jato

  • Sobre
  • Contato

© 2023 Todos os direitos reservados ao Blog do Dércio

Sem Resultado
Ver todos os resultados
  • Início
  • Brasil
  • Mundo
  • Notícias
  • Opinião Polêmica
  • Paraíba
  • Podcast’s
  • Arquivo

© 2023 Todos os direitos reservados ao Blog do Dércio