Desde quando uma categoria com 30 mil inscritos em sua entidade precisa do espalhafato público dessas eleições da OAB em suas renovações de comando?
Os candidatos viram verdadeiros astros e se atacam mutuamente, priorizando a desconstrução, depreciando uns aos outros em campanhas midiáticas milionárias, comitês faraônicos, staffs publicitários, jornalísticos e até deep web.
O que um lugar na diretoria da OAB agrega de tão importante e quais os reais motivos de grandes escritórios de advocacia se enfileirarem nas sombras do candidato A ou B?
E as não recomendáveis práticas no backstage, rotulando um como “assediador de mulheres” e o outro de “colecionador de toca fitas”, valem os passos em direção à eternidade?
São perguntas que precisam ser feitas a essa categoria tão importante que é a dos operadores do direito.
Dércio Alcântara