Completando um mês nesta quarta-feira (10), a explosão do PB-1 ainda segue sem muitas resoluções. O presidiário Romarinho, suspeito de realizar diversos assaltos a bancos na Paraíba e motivação para o grupo explodir o portão principal do Complexo Prisional, ainda não foi localizado.
Ao Portal MaisPB, o secretário de Segurança, Cláudio Lima, evitou estabelecer prazos para localizar Romarinho e os demais foragidos, mas afirmou que as polícias continuam trabalhando para prendê-los.
Segundo ele, existe um trabalho integrado entre a Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal para localizar e prender os envolvidos. O secretário ainda pontuou que já existem pistas que podem levar aos fugitivos.
Além de Romarinho, outros 42 presidiários seguem foragidos. A última prisão de um fugitivo aconteceu no dia 24 de setembro, quando a Polícia Rodoviária Federal prendeu Jonathan Ricardo de Lima Medeiros, que fugia do estado.
Antes disso, no dia 19 de setembro, alguns apenados do PB-1 foram transferidos para prisões federais, após a solicitação feita pelo Ministério Público.
Dez pessoas suspeitas de terem envolvimento na explosão foram presas em um flat, localizado na orla de João Pessoa . Com eles, foram encontrados fuzis e outras armas que podem ter sido usadas na explosão. A prisão foi feita no mesmo dia que os presidiários fugiram.
Durante as investigações, a Polícia Civil em trabalho conjunto com o Ministério Público da Paraíba conseguiu prender um agente penitenciário apontado como facilitador da entrada de aparelhos telefônicos no interior da penitenciária. Cada celular, de acordo com as investigações, chegavam a custar R$ 50 mil.
A explosão
Passava da meia-noite do dia 10 de setembro, quando um grupo fortemente armado chegou na frente do Presídio PB-1 e começou a efetuar disparos de arma de fogo com armas de grosso calibre.
Em seguida, um rapaz instalou uma bomba no portal principal da unidade e explodiu a entrada, facilitando a fuga de 92 apenados, dentre eles os suspeitos de explosão a bancos no Nordeste e assaltos a carro-forte. Com informações MaisPB.