Desobedecendo determinação judicial, os caminhoneiros interditaram a BR 104 na manhã desta segunda-feira (21), na Alça Sudoeste, no sentido Campina Grande-Queimadas. A rodovia está sendo liberada apenas para os carros de passeio, enquanto os caminhões estão sendo proibidos de ultrapassarem o bloqueio. Eles colocaram pneus na pista impedindo a passagem dos veículos.
Participam da paralisação caminhoneiros de Pocinhos, Caturité, Queimadas e Aroeiras que transportam cargas de alimentos, minérios e serragens.
De acordo com os caminhoneiros, a categoria reivindica, principalmente, a redução no preço do óleo diesel. Além disso, pedem o aumento no valor do frete, melhorias nas condições de trabalho e a extinção do pedágio nas rodovias estaduais.
Não há previsão para o fim da paralisação. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), não há outro registro de bloqueio em rodovias da Paraíba.
Uma liminar que determina que manifestantes se abstenham de ocupar, obstruir ou dificultar a passagem de veículos em rodovias federais no estado foi concedida neste domingo (20) pelo juiz federal Emiliano Zapata, da Seção Judiciária da Paraíba. A pena cabe uma multa de R$ 200 mil aos sindicatos e R$ 20 mil por pessoa que esteja participando da interdição.
VEJA A DECISÃO
PRF e AGU obtém liminar que proíbe bloqueio de rodovias por caminhoneiros na Paraíba
O juiz federal Emiliano Zapata de Miranda Leitão da Seção Judiciária da Paraíba concedeu neste domingo (20) uma liminar que determina que manifestantes se abstenham de ocupar, obstruir ou dificultar a passagem de veículos em rodovias federais no estado, sob pena de multa de R$ 200 mil ao SINDITAC – PB – Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas no Estado da Paraíba (filiado à CNTA – Confederação Nacional dos Transportes Autônomos) e a FECONE – Federação Interestadual dos Transportes Rodoviários Autônomos de Cargas e Bens da Região Nordeste, bem como, R$ 20 mil por pessoa física participante, por hora de interdição.
A decisão judicial foi tomada em resposta a uma ação de interdito proibitório movida pela Advocacia Geral da União (AGU), que, por sua vez, foi acionada pela Superintendência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Paraíba.
A decisão judicial autoriza a Polícia Rodoviária Federal, com o auxílio da Polícia Militar do Estado da Paraíba, a anotar as placas dos veículos que estejam a impedir ou dificultar a livre circulação, solicitar dados relativos à própria identidade, CNH e documentos dos veículos.
Entidades representativas de caminhoneiros agendaram para a manhã desta segunda-feira (21) uma série de manifestações contra os sucessivos reajustes dos preços dos combustíveis. Os protestos teriam início às 6 horas da manhã.
Assessoria Regional de Comunicação Social – SRPRF/PB