Política é como andar no buzão de Mangabeira na hora do rush. Tirou o pé outro bota os dois no lugar. No caso da oposição paraibana essa regra não vale. Pois não tem nenhum pé do mesmo porte e terá que se conformar com no máximo botar o dedo mindinho no lugar para fazer figuração ou esperar um alternativo.
Cartaxo seria o governador se a oposição tivesse ficado unida e com o apoio de Maranhão e Cássio dificilmente ele perderia, mas eis que a vaidade de Maranhão e de Romero, a falta de confiança em Cássio e em Manoel Júnior, levou Cartaxo a uma decisão sábia.
Órfãos de candidato competitivo só restará ao fragmento do que sobrou seguir com Maranhão para perder.
Logo, vejo como iminente e coerente a aliança de Luciano Cartaxo com Ricardo Coutinho em torno do nome de João Azevedo.
Ana Cláudia poderá ser a vice e representar Campina na chapa ou, no caso de Veneziano e Lucélio disputarem o Senado, Mirna Wanderley, a esposa do prefeito de Patos, Dinaldinho, pode ascender, numa aliança imbatível de João Pessoa, Campina e Patos.