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Início Política

Na Câmara, infidelidade ao partido chega a até 73% das votações

9 de março de 2018
em Política
Tempo de leitura: 3 mins de leitura
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A traição vem rolando solta na Câmara dos Deputados. Em um país onde parlamentares são eleitos também pelos votos dados aos partidos, como é o caso do Brasil, a infidelidade com as posições das bancadas chega a até surpreendentes 73%, como no caso do deputado federal Bacelar (Pode-BA) – que diverge dos colegas, portanto, em três a cada quatro votações.

Além dele, outros três parlamentares – Carlos Eduardo Cadoca (PDT-PE, 61%), Weliton Prado (Pros-MG, 58%) e Jorge Boeira (PP-SC, 52%) – também votaram mais contra do que a favor do que defende as legendas às quais estão filiados. Na média, a infidelidade dos deputados chega a 13% em toda Casa, segundo um levantamento inédito de VEJA feito a partir das informações do InteliGov, uma plataforma de inteligência em relações governamentais.

Assim como seus 509 colegas, os quatro citados acima foram eleitos por meio do “sistema proporcional”. Por esta fórmula complexa, são somados os votos dados a partidos e candidatos e determinado um número específico de vagas a cada legenda de acordo com a proporção que ela obtém da votação total.

A ideia é simples: se o eleitor optar por um candidato que não tenha votos suficientes para se eleger, ao menos ele garantiria que está ajudando um outro político do mesmo campo ideológico e com propostas, no mínimo, semelhantes. Na prática, no entanto, a coisa tem sido diferente.

Entre os partidos, o campeão de infidelidade é o Podemos (Pode), do deputado Bacelar. Os quinze colegas do parlamentar baiano, em média, divergem da posição da bancada em 28% das votações. A situação fica ainda mais interessante quando se percebe que o PTN (legenda que, refundada, deu lugar ao Pode) elegeu apenas quatro deputados em 2014. Os demais deixaram para trás as agremiações (e as ideias) que os levaram a Brasília aproveitando brechas legais e janelas de “troca-troca”.

Por outro lado, o campeão da unidade nas votações é o pequeno PSOL. De ideologia clara de esquerda, a legenda tem conseguido que seus seis deputados estejam juntos em cerca de 98% dos casos. A oposição a quase todos os governos, com o baixo comprometimento que esta posição traz, ajuda.

 

No gráfico acima, é possível consultar a posição de cada um dos 513 deputados no “ranking da infidelidade” para com seus atuais partidos, de acordo com as informações do InteliGov. Na tabela, os parlamentares estão relacionados às legendas às quais estavam filiados antes da abertura da nova janela de troca partidária, iniciada nesta quinta-feira, 8. Os que não estavam filiados ou ingressaram em agremiações a tempo insuficiente para que a fidelidade seja mensurada estão com seus nomes acompanhados por um asterisco.

Hoje, 25 partidos possuem deputados com cadeiras na Câmara. O ciclo da fragmentação tem, entre suas causas e efeitos, o voto em personalidades, que, com elas, carregam uma miríade de nomes pouco ou nada alinhados ideologicamente entre si. Com as legendas cada vez mais fracas, parlamentares ficam livres para negociar, articular e votar de forma quase independente.

Ao contrário do que se pode imaginar, a situação não é exclusiva dos partidos pequenos e nanicos, sem marca ideológica e um comando claro. Mesmo os grandes partidos, como MDB, PSDB e PP, têm taxas semelhantes de infidelidade. As porcentagens, no entanto, são puxadas geralmente por quadros mais antigos, com maior liberdade de atuação, casos de Jarbas Vasconcelos (MDB-PE, 31%), Carlos Sampaio (PSDB-SP, 20%) e Esperidião Amin (PP-SC, 31%).

Sobre o blog

Desvendados é fruto de uma parceria inédita entre VEJA e o InteliGov, que desenvolveu plataforma pioneira no monitoramento da atividade de integrantes do Poder Legislativo em todo o país. Neste blog, as informações colhidas e compiladas pela empresa serão o ponto de partida para reportagens exclusivas sobre o comportamento dos parlamentares brasileiros.

 

Fonte: Veja

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