Pelo menos 215 crianças de 0 a 6 anos podem ficar sem atendimento na Casa da Criança Dr. João Moura, em Campina Grande, a partir de 2018.
A informação é da coordenadora da entidade, Maria Betânia.
Ela ressaltou que, quanto às doações de material de higiene pessoal e alimentação, a população continua contribuindo, porém o que pode inviabilizar os trabalhos na Casa são as licenças do Corpo de Bombeiros e da Gerência de Vigilância Sanitária de Campina Grande (Gevisa), já que a entidade não tem como arcar com os custos para as adequações de segurança e da vigilância sanitária.
– Em 2018, corremos risco de não abrir as portas, pois estamos funcionando ilegalmente, sem a licença da Gevisa e do Corpo de Bombeiros, que é em torno de R$ 150 mil. Vai ser um prejuízo muito grande para a sociedade campinense, principalmente para os mais pobres que precisam deixar os filhos na Casa, para irem trabalhar – lamentou.
Maria Betânia ressaltou que a Casa da Criança queria contar com a ajuda dos poderes públicos e dos deputados estaduais e federais e senadores de Campina Grande.
– Estamos correndo atrás para cumprir todas as exigências da Gevisa, mas o que está nos angustiando é o projeto que temos que passar para o Corpo de Bombeiros, para ter a licença, porque se estamos funcionando sem nenhum extintor de incêndio, com mais de 200 crianças na Casa, a gente sabe que não está correto – contou.
Betânia ainda disse que a folha mensal é em torno de R$ 14 mil e só tem cumprido isso através de doações.
Os interessados em realizar doações de qualquer quantia podem realizar depósito ou transferência para Banco do Brasil, agência 0063-9, conta corrente – 7702X.
As doações de mantimentos, vestimentas, higiene pessoal podem ser realizadas na sede da Casa da Criança Dr. João Moura, das 7h às 18h.
Fonte: Paraíba Online