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Pesquisa do Dieese constata que renda feminina cresceu mais do que a masculina no Nordeste

9 de março de 2011
em Notícias
Tempo de leitura: 3 mins de leitura
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Reportagem da Folha de São Paulo afirma que renda das mulheres cresceu mais do que a dos homens em três regiões metropolitanas do Nordeste, segundo pesquisa feita pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos) em 2010.

Em Fortaleza, Recife e Salvador, enquanto o rendimento feminino por hora avançou de 1,8% a 12,7%, o masculino variou de -0,2% a 9,7%.

Nas outras regiões do país, a renda feminina também avançou, mas em São Paulo e em Porto Alegre o incremento foi menor do que o obtido pelos homens. Em Belo Horizonte e no Distrito Federal, a variação foi semelhante.

A renda feminina foi puxada, principalmente, pelo comércio e pelos serviços domésticos –o Distrito Federal e em Recife, a indústria também se destacou. Para os homens, a construção civil esteve entre os setores com maior alta na remuneração.

Lúcia Garcia, supervisora da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Dieese, afirma que a combinação aumento do salário mínimo com crescimento acelerado da economia em 2010 explica a vantagem feminina nas três capitais nordestinas.

Garcia pondera que, no Nordeste, as mulheres estão concentradas em postos de trabalho que pagam o mínimo. Portanto, a variação no rendimento base –que teve aumento real de 6,02% no ano passado– é mais determinante para elas, já que os homens ocupam postos de trabalho mais variados e com remuneração mais alta.

Em Fortaleza, o rendimento médio das mulheres, descontada a inflação, passou de R$ 3,91 por hora em 2009 para R$ 3,98 em 2010 (o dos homens foi de R$ 5,07 para R$ 5,06). Em Salvador, avançou de R$ 5,19 para R$ 5,54 (R$ 6,29 para R$ 6,50 no caso dos homens).

E, em Recife, foi de R$ 3,70 para R$ 4,17 (R$ 4,52 para R$ 4,96 para os homens). Entre as sete regiões pesquisadas, o Distrito Federal é a que tem a maior remuneração por hora para mulheres: R$ 9,99 em 2010 (contra R$ 12,46 dos homens).

O fato de os salários no Nordeste serem mais baixos acentua a importância da alta real do salário mínimo.

O professor José Dari Krein, da Unicamp, concorda: “as categorias com menores rendimentos foram mais beneficiadas com a política valorização do salário mínimo, o que beneficia as mulheres que recebem menos do que os homens e estão segmentadas em ocupações com menor rendimento.”

Krein destaca ainda que o comércio é um setor que emprega muitas mulheres. “No Nordeste o impacto do salário mínimo foi mais expressivo, dada a existência de menor remuneração média”, diz.

AINDA DISTANTE

Entretanto, apesar do avanço, as mulheres ganham, por hora, 79% do que ganham os homens em Fortaleza. O percentual é de 84% em Recife e de 85% em Salvador. Na média das sete regiões metropolitanas pesquisadas, o rendimento das mulheres corresponde a 76% da renda dos homens.

Para Marcio Pochmann, presidente do Ipea, a melhora na renda das mulheres pode ser explicada, em parte, porque o emprego feminino passa por uma “transição”. “Elas deixam de ocupar serviços domésticos e informais para vagas com mais proteção, como no setor industrial, onde a qualidade do emprego é maior.”

O professor Pedro Paulo Carbone, diretor-executivo do Ibmec Brasília, ressalta que, no Distrito Federal, a escassez de mão de obra masculina em alguns setores estimula a busca de trabalho feminino, e consequentemente, melhora o patamar de renda das mulheres.

“Nos arredores de Brasília, por exemplo, a indústria da construção civil está em franca expansão. Como em alguns casos já não encontra trabalhadores, parte para a contratação de mulheres em algumas funções. Com isso, as oportunidades melhoram para a mão de obra feminina.”

Carbone afirma também que é necessário incrementar políticas públicas para diminuir a desigualdade salarial entre homens e mulheres. “A diferença nos salários de homens e mulheres é reflexo de um preconceito global, que atinge do baixo ao alto escalão de várias empresas em vários países. A exceção é a Suécia e países escandinavos”, diz.

Segundo Carbone, companhias de grande porte têm incluído, em seus indicadores de responsabilidade social, a contratação de mulheres para diminuir as diferenças salariais no mercado de trabalho. “Mas essa é uma ação que só deve trazer resultados a longo prazo.”

 

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