O Instituto Opinião, lá de Campina Grande, tem a seriedade como sua principal marca.
Apesar de pouco badalado na mídia e muito menos conhecido do grande público se compararmos com os tradicionais Ibope, Vox Populi, DataFolha e Consult, sua trajetória de acertos nos últimos pleitos lhe agrega um valor que não pode ser compartilhado com os concorrentes.
Acontece que essa discrição do Opinião às vezes até lhe confunde com uma empresa fantasma, que presta o serviço, mas não aparece na prestação de contas dos clientes.
Por exemplo, todo mundo sabe que o Opinião prestou consultoria a campanha do então candidato Ricardo Coutinho, mas na prestação de contas apresentadas a Justiça Eleitoral as inúmeras sondagens realizadas não aparecem contabilizadas.
Os sócios fizeram uma doação, dirá um ricardista mais apaixonado. Mesmo assim, essa opção de parceria deveria ter aparecido na prestação na condição de doação do serviço e não aparece.
Quem pagou as pesquisas? Porque não declarou? Foi a Prefeitura da Capital?
São perguntas que não querem calar e nos remete a outra ao ficarmos sabendo que o mesmo instituo Opinião estar em campo coletando dados para uma avaliação dos 100 dias de Governo Ricardo Coutinho. Sabe-se que o serviço fica pronto na próxima terça.
Quem pagará o Instituto Opinião por este novo trabalho? O Governo, mesmo não podendo pela ausência de licitação na área de comunicação?Ou a Prefeitura de João Pessoa de forma embutida em outro serviço contratado por uma das agências licitadas?
Vamos pesquisar para descobrir a verdade. Qual é a sua opinião?