O Coletivo RC está apreensivo com a possibilidade de perder a Prefeitura de João Pessoa para a oposição. É que resta pouco tempo para uma operação tapa buracos. Não falo destas crateras que se multiplicam nas ruas, mas na caixa preta.
Na EMLUR, por exemplo, onde o irmãozinho do governador faz e acontece, gari ganhar licitação é café pequeno.
Sabe-se que por ali não há aterro sanitário que esconda os detritos da passagem de Coriolano Coutinho.
Mas, não podemos culpar um só personagem se um coletivo inteiro fuçou na lama. Há indícios de rombo na Educação com a merenda terceirizada via SP, além de superfaturamento na compra de equipamentos de informática.
Lembram daquele projeto que ia criar um guarda chuva digital em João Pessoa? Pois bem, gastaram mais de 20 milhões e até hoje ninguém consegue acessar internet no calçadão das praias de Cabo Branco, Tambaú e Manaíra.
Mas, não pára por aí que a rapaziada é gulosa. Se você acha que grave é gente muito próxima de RC ter vários caminhos locados a EMLUR – sempre ela -, saiba que o Coletivo RC praticou tudo que condenava como se tivesse fazendo um doutorado em corrupção.
Naquela de “os fins justificam os meios e já que temos vários segmentos nas mãos vamos aprontar que o crime compensa”, o Coletivo RC pintou e bordou.
Exemplo desse acinte cito a Fazenda Cuiá, desapropriada por 11 milhões quando valia no máximo 3 e na véspera da campanha, dando pistas de que foi superfaturado para abastecer o caixa dois de campanha.
Ricardo Coutinho e Luciano Agra se revezaram numa gestão com tantos furos que o próximo prefeito vai administrar uma tábua de pirulitos.