O mercado publicitário tem feito confusão e trocado alhos por bugalhos sempre que se vem a público questionar a licitação da SECOM, um arrumadinho meia boca para favorecer cartas marcadas.
Eu sei que aqueles que não conseguem viver sem um dinheirinho público estão de biquinho aberto a espera do alpiste, rolaram o cartão pagando e só o mínimo e nem no Saladellas aparecem devido a pindaíba, mas precisam ponderar que o que tem sido denunciado na verdade zela pela licitação ao invés de depreciar.
Do jeito que o edital foi republicado pela enésima vez parece uma colcha de retalhos e a pressa na data que estão anunciando para apresentação das propostas – nesta sexta próxima – é coisa de quem quer melar o jogo.
Tenho certeza que não é do interesse do mercado publicitário se arriscar numa licitação bichada.
Se a regra diz que ao ser mexido o edital deve cumprir o prazo regimental de 45 dias para apresentação de novas propostas, de nada adianta querer remendar e fazer as coisas na pressão.
Carecendo de fair play, essa licitação da SECOM se realmente quisessem já estaria homologada e com mídias na rua.
Custa fazer as coisas da maneira certa? Do jeito que vai acabará impugnada.