Engana-se quem achar que há dois grupos políticos se devorando em João Pessoa. Erra feio quem teimar em acreditar que o Coletivo rachou. Passa longe da lógica aquele que disser que a família girassol está brigando.
Não. Eles estão onde sempre estiveram e até mais unidos do que nunca. Nunca foram santos, nunca foram unidos, sempre arremessaram fezes uns nos outros, pois são farinha com gorgulho do mesmo saco e quem vem daquele saco sempre aquele saco voltará.
É claro que o mel lambuzou-os coletivamente. Um foi descoberto ali, o outro mostrou o fundo das calças acolá, mas todos são filhotes das mesmas tetas e target: os cofres públicos para melhorar de vida.
Reparem no sumiço do irmãozinho do governador, o tal Coriolano. Pensam que ele foi escanteado? Que nada, anda operando com os Pietros da vida nos bastidores para não chamar a atenção da imprensa livre.
Me processou quando o acusei de operar o caixa dois, mas quando chegou o dia da audiência fui lá na vara criminal e ele, que é o autor e devia ser o mais interessado em esclarecer, nem apareceu.
Querem saber porque? Todos, assim como ele, tem culpa no cartório. Vejam o caso de Urquiza, ex-braço direito de RC, flagrado com filha cadastrada no Fome Zero, como se fosse indigente.
Se Urquiza desliza do banco nas mínimas coisas imagine nas grandes, como foi acusado por Daniel no escândalo dos livros, época em que anda por aí dirigindo o Camaro vermelho de Pietro o pivô de tudo e lavado de dinheiro desse Coletivo de fraudadores.
E foi a essa gente que Cartaxo se juntou e quis ser a água sanitária de João Pessoa quando na verdade tinha acabado de se juntar ao lixo que emporcalha a política paraibana.
Ricardo e Agra são as duas faces da mesma moeda que se afastaram para simular um rompimento que existe só pra besta acreditar.
O rabo de um tá preso na ratoeira do outro e vice e versa e tudo que sempre disse aqui neste blog vem sendo provado pelos escândalos repercutidos na mídia nacional.
Quem quiser que vire a outra face para Luciano Cartaxo acreditando que ele é um picolé de manga. É não. Luciano denunciava os desmandos e dizia que a gestão de RC e Agra eram corruptas acometido daquela síndrome que a psicologia define como “uvas verdes”.
Vou explicar: Cartaxo era um raposa querendo alcançar o vistoso cacho de uvas no parreiral, mas este estava fora do seu alcance e ele sem alcançar as uvinhas suculentas decidiu acusá-las de estarem verdes, quando na verdade escorria nos cantos da boca uma vontade danada de chupar também.
Cabe a imprensa alertar sobre os embustes e os embusteiros. Ricardo foi um em 2010, Cartaxo é outro em 2012. O que difere um do outro é apenas embalagem.
Quem quiser que compre novamente gato por lebre. Se Urquiza, que é secretário de Transparência da PMJP foi pego de Camaro e com a filha no Fome Zero, o que dizer dos demais?