Wilson Santiago já foi mais sabido e numa rodinha de pif-paf no Parque Solon de Lucena, onde passou anos como corretor de automóveis, dava cachorro em 40, mas ninguém conseguia antever seu jogo ou vence-lo
Hoje tudo está tão diferente que até um forquinha desses de jornal de bairro decifra o que Wilson quer.
É, Wilson quer mesmo é ser o melé , aquela carta cujo coringa é a figura estampada e que cabe em qualquer jogo, independente até do naipe.
Se Ricardo Coutinho levar uma rasteira de Cássio lá estará Santiago como o plano B. Se o PT sair em faixa própria lá estará Wilson compondo. Se Maranhão desistir da senatória Wilson se encaixa na chapa de Vené feito uma luva.
O problema é que Wilson quer ser senador, fica de perú olhando o jogo de todo mundo, mas não cuida de torna-se viável junto ao eleitorado. Tem que combinar com o povo primeiro.
É aí do que adianta ser melé se ele quer entrar no jogo sem fichas?
O que falta a Wilson é traçar estratégias paralelas. Foco na cúpula e na base. Tem potencial, tem fermento, mas não tá sabendo fazer o bolo.
Por enquanto.


