Em Campina o Parque não é mais do povo e o que um dia foi concebido e aprimorado para permitir o acesso de todos as festas juninas, hoje cobra ingresso e barra a população carente.
Explico. A gestão Romero Rodrigues mudou todo layout do Maior São João do Mundo por intervenção daquele que diz ter expertise nesse tema, Ronaldo Cunha Lima Filho.
O palco central, que havia sido levado para aquele setor amplo atrás da Pirâmide, voltou a ficar colado nos hospitais e com área menor e, pasmem, vai ter frontstage, frente de palco, com ingresso a 30 reais.
Ao colunista social Celino Neto a Prefeitura de Campina permitiu que explorasse um camarote gigante e VIP, com visão privilegiada dos shows.
Celino, que não é besta nem nada, conseguiu de um único patrocinador 100 mil reais e tá cobrando os olhos da cara para quem quiser assistir os shows num espaço que antes era de todos.
Resumindo: privatizaram a festa. Ao povo só a bagaceira. Acham que é só isso?
Nesse esquema de privatização e monopólio do espaço público quem dançou também foi a cachaça paraibana. É que por força da exclusividade em um contrato de patrocínio dentro do Patque do Povo, ou ex, só se pode vender Ypioca, uma cachaça de fora de nosso estado, apesar de aqui ser feita as melhores cachaças do País.