Uma briga na pocilga dividiu os três porquinhos. Não. Não foi cada um pru seu lado. Os dois mais espertos – mestres na arte da desfaçatez – preferiram romper (por divisão de teta) com o porquinho tarado.
O estuprador de vovozinha cobra ‘ética’. Defende, com unhas e dentes que, juntos, continuem a mamar na mesma teta.
Já os porquinhos, ditos espertalhões, preferem o jogo duplo. Querem garantir, quem sabe, o futuro, e já começaram fuçar em dois cochos ao mesmo tempo: de dia almoçam com o proprietário do chiqueiro, mas à noite o jantar é com o Sr Franjinha que ameaça tomar o cortelho de supetão.
Os dois rola bostas, como são chamados na intimidade, não se conformam que as tetas da porca-mãe que hoje empina uma bandeira com cores do arco-iris estejam secando.
É o primeiro sinal em que os Ratos e Ratazanas começam abandonar os porões e buscar refúgio em outros barcos