Apesar da confiabilidade das fontes que anunciam a interferência direta e sistemática do paraibano Aguinaldo Ribeiro obstruindo a nomeação do senador Vital do Rego no Ministério da Integração, ninguém me convence que o filho de Enivaldo seja capaz de descer ao calabouço e bater seu tamborzinho para secar a indicação unânime do PMDB.
Aguinaldo é evangélico, arejado e defende um jeito novo de se fazer política. Diga o que disserem que eu não acredito que o ministro das Cidades tenha levado uma briga paroquial ao birô da presidenta Dilma.
E não acredito que Aguinaldo esteja por trás das notinhas que saem aqui e ali na imprensa nacional queimando Vitalzinho por que mostrar o fundo das calças não é um principio republicano.
Felipe Patury, da Época escreveu, Arimatéia Souza, do Jornal da Paraíba e TVs Cabo Branco e Paraíba, eztadualizou, mas continua achando que Aguinaldo não ia se passar para um papel desses.
Custo a digerir essa coisa de um paraibano puxando o tapete do outro e trazendo para o singular uma atitude que se espera plural.
Percebam que a indicação de Vital ganhou a adesão até de quem teria todos os motivos para trabalhar contra ou ignorar, como é o caso do governador Ricardo Coutinho, que já deixou claro que tem seu apoio.
O que dizem por aí não merece o menor crédito, pois se Aguinaldo fosse flagrado trabalhando contra um conterrãneo que terá a oportunidade histórica de concluir a Transpisição, logo perderia o verniz de republicano que fez espalhar que tem.
Não acredito que Aguinaldo esteja fazendo isso e sinto o cheiro dos plantadores de intrigas no ar, afinal jogar no terreno esta semente é agoar a lavoura da discordia na oposição.
Filtremos o veneno e tomemos logo o antídoto, pois Aguinaldo e Vital são parentes, conterrâneos e correligionários.