De um lado o presidente do Poder Legislativo, Adriano Galdino, se desentende com o chefe de gabinete do governador, Fábio Maia, e diz que ele usa o cargo para perseguir. Do outro apenas quatro dos 15 integrantes da bancada federal comparecem a uma reunião convocada por RC.
O que está acontecendo? Teria RC de uma hora para outra perdido o visgo de líder e seu governo entrado em autocombustão, apesar do lastro de quase 3 anos de mandato pela frente? A crise pessoal tem interferido na gestão do homem que dizem não ter coração e suar água gelada?
Do interior vem o grito de alerta de que estamos diante de uma das maiores crises hídricas desse século, mas o governo parece anestesiado pelas adversidades que se multiplicam e, diferente do primeiro mandato, não tem dinheiro em caixa deixado pelo antecessor para fazer frente.
Pior, RC parece não ter entendido que a sede não espera projetos, audiências e licitações, pois diante da emergência da falta de água nas torneiras só o velho carro pipa resolve. Mas, pasmem, não há nenhum plano emergencial e até agora nenhum carro pipa foi contratado para abastecer quem não tem mais água potável.
E não estamos falando de animais ou lavouras, mas da sede humana, da necessidade que todo cidadão tem de beber água. E isso é urgente.
Sou crítico feroz da gestão RC, mas não torço pelo pior e espero que o governador supere a crise pessoal que atravessa e volte a governar a Paraíba.