Assim como não há espaço na eleição das duas principais cidades da Paraíba e na própria sucessão estadual para uma zebra, sonhar com uma terceira força em Guarabira pode não passar disso, um sonho.
Daniella tentou sem sucesso se viabilizar em Campina na eleição de 2012, mas foi esmagada pela polarização dos antagônicos grupos Cunha Lima e Vital do Rego.
Veneziano tentou sem sucesso furar o cerco da polarização entre Cássio e Ricardo, mas foi traído pelo próprio PMDB, que deixou de fortalecer sua candidatura para correr para o poder imediato do governador RC ou da perspectiva de poder que Cássio significava antes das convenções. Vitalzinho tentou resistir e foi sacrificado.
Alguém pode lembrar que Cartaxo furou esse cerco, mas lembrem-se que ele era o candidato do prefeito Luciano Agra e foi ao segundo turno contra Cícero, o maior contraponto nome da oposição. Estela e Maranhão bailaram.
Portanto, querer que em Guarabira Josa da Padaria tenha mais força do que Raniery e Zenóbio é o mesmo que torcer para a roda grande rodar dentro da pequena. Impossível, pois carrapeta não bate em pião.
Portanto, essa tese de que Zenóbio e Roberto podem se juntar é casca de banana para que o candidato de RC a prefeito de Guarabira seja o contraponto. Seria burrice Toscanos e Paulinos se unirem numa só chapa, pois deixariam o vácuo de liderança para Josa da Padaria oculpar, como aconteceu com Veneziano em 2004 em Campina, quando Enivaldo se juntou com Cássio.
Assim, acredito até numa disputa dos menudos Raniery x Camila, ou dos masters Zenóbio x Roberto, mas nunca na de Toscanos & Paulinos unidos contra Josa, pois estariam potencializando o adversário como se fosse necessário a soma de dois para enfrentar um.