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Em resposta à censura, eu repito Lúcio Lins e digo: “Voar, mesmo que de asas flechadas”

7 de julho de 2015
em Notícias
Tempo de leitura: 2 mins de leitura
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Quem frequentou o memorável bar Travessia, point dos resistentes nos anos de chumbo da ditadura militar, lembra da frase exposta na parede poética do saudoso Lúcio Lins.

“Voar, mesmo que de asas flechadas”, escreveu o poetinha em sua genialidade e sede de liberdade.

Me acosto ao let motive de Lúcio Lins para parafraseá-lo: Escrever, mesmo que com a liberdade atacada.

Ser jornalista é estado de espírito, vocação, paixão, tesão, vontade de gritar para o mundo que existem pedras no meio do caminho e precisam ser retiradas, apontar quem as colocou lá como obstáculo e potencializar os holofotes para que a sociedade se mobilize na retirada, para que o caminho mantenha-se livre.

Eu sou jornalista e morro se o meu direito de escrever o que penso e acho direito for tolhido. Tirar de um jornalista a liberdade equivale a mandar matá-lo e, dentro dessa lógica, estou morto.

Rubens Nóbrega escreveu em sua coluna no Jornal da Paraíba que sou “Cabra marcado pra morrer”, como um dia foi João Pedro Teixeira. Eu morri domingo, amigo Rubens, quando soube com exclusividade e primeiríssima mão no Blog de Tião Lucena, corregedor da Denfesoria Pública, que uma decisão judicial estava tolhendo o meu direito de escrever sobre o que mais tarde será provado como verdadeiro.

Aquele que nem posso citar o nome, apesar de nem ter sido notificado ainda, o “inominável”, e vocês sabem de quem eu estou falando, o que me proibiu de exercer a liberdade de imprensa, não entendeu que, assim como os passarinhos, nós somos muitos e voamos sem que ele precise aprovar o plano de vôo.

Quem não teve medo da ditadura e enfrentou as baionetas. Quem encarou e ajudou o promotor Martinho Mendes a botar na cadeia o chefe do esquadrão da morte no Brejo, não vai recuar diante dos temores fundados de um déspota prestes a ter a máscara arrancada.

Termino esse artigo de retomada da jornada que foi determinada por Deus, e homem nenhum interrompe, com um poema de outro poeta, Mário Quintana, e uma música de Vandré qiue me norteia, Cipó de Aroeira.

“Eles passarão, eu passarinho”.

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