A notícia de que o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, transfere o título para Campina Grande nesta segunda não me surpreende. A estratégia dele do ponto vista de quem tem projeto de ascensão ao estágio majoritário está certíssima e tem tudo para sair como candidato a vice na chapa de Veneziano, selando o acordo PMDB/PSB.
Natural de Pocinhos, onde foi prefeito, Adriano sabe que a única maneira de entrar no fechado colégio eleitoral de Campina é na condição de vice a reboque de uma candidatura favorita.
O deputado aposta na aliança e sabe que é o nome mais forte colocado na disposição no tabuleiro de xadrez de 2016. Outros, como o de Fábio Maia, não tem o mesmo peso e aporte.
Quando digo que a i deia fixa de Adriano Galdino de mudar domicílio para Campiná a Grande não me surpreende, falo pela análise de perfil arrojado de quem foi deputado, secretário da Casa Civil e chegou a presidência da AL num curtíssimo espaço de tempo.
Ser prefeito de uma grande cidade é sonho para quem já foi de uma pequena, principalmente se for a maioral na vizinhança e dimensiona o tamanho do sonho do sonhador.
O próximo mandato será de cinco anos e sem direito a reeleição e Adriano sonha em suceder Veneziano na seqüência.
Com todo respeito aos demais, não vejo ninguém do tope de Adriano para ser o vice de Veneziano. É de longe o melhor pré candidato a vice.