Quem me contou, disse-me que só notou quem era o casal VIP na hora em que ela acenou com um Cartão Black Infinite para o garçom e, mesmo sob o protesto do par, fez questão de pagar a conta.
O lugar é o templo da comida oriental aqui em Jampa e aquele cartão reluzente chamou a atenção das mesas vizinhas pela história agregada, manchete em todos os telejornais, rádios, jornais, revistas, blogues, sites brasileiros e estrangeiros.
Mais que isso, apesar de ali estarem o presidente da CPI da Petrobras, aquela que acabou em pizza e protegendo os segredos por 25 anos, e a filha do homem que nem sabia que tinha 20 milhões em duas contas secretas na Suíça, foi o Infinite que centralizou os olhares e soltou faíscas feito esmeril lapidando diamante.
Ontem no Ippon, repetindo cenas que se repetem no Copacabana Palace, Francisco, Porcão e outros ambientes para super dotados, estavam o deputado federal Hugo Motta e Danielle Cunha, filha do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o novo casal sensação de Brasília.
Mas, me pergunta o amigo, por qual motivo o Cartão Black Infinite da moça foi a grande estrela da noite?
É que aquele cartão drena para maquinetas dinheiro sujo guardado em duas contas na Suíça e que só não será repatriado se o jeitinho arrumado pelo deputado Manoel Júnior conseguir evitar.
Hugo Motta, que teve familiares presos numa operação que desbaratou uma quadrilha que fraudava licitações públicas, não anda mais por aí a bordo de um Renault, pois teve acesso a cachorros grandes e agora cruza o Brasil de jatinho turbinado made in Suíça.
É vida que segue.