Todo mundo sabe que pichação é crime e quando o alvo é o patrimônio público, mais ainda. Agrava-se mais ainda essa infração quando sabemos que a ordem partiu de alguns gabinetes da Câmara de Vereadores, onde uma quadrilha organizada e de altíssima periculosidade peleja para dominar os cofres do Poder Executivo.
Dilapidar o patrimônio público é crime, assaltar os cofres públicos é crime, como também é crime legislar para o prejuízo coletivo, deliberando ações que inviabilizem serviços essenciais como saúde e educação.
Chegou a hora de o Poder Judiciário interceder em defesa do interesse coletivo lá no município de Santa Rita, onde grande parte dos vereadores botam pressão explicita para arrancar de dentro dos cofres da Prefeitura o que só pode sair com destino, empenho e justificativa.
Não é para todos, pois em toda alcatéia sempre existe algum lobo que preste, mas essa legislatura que conclui o mandato agora em 2016 pode ter de tudo menos homens públicos vocacionados para legislar.
Santa Rita ter amanhecido com pichações criminosas contra o prefeito Netinho é do menos nessa pantomima estrelada por mercenários de posse de mandatos populares, um erro que o cidadão santarritense tem que corrigir, pois deu procuração para raposas cuidarem do galinheiro.
O que digo aqui é público e invoco o testemunho de uma cidade que não aguenta mais tanta trama, sordidez e cinismo.
O que essa legislatura tem feito de ruim pela cidade de Santa Rita já entrou para a história e nunca vi um alcatéia de lobos sedentos tão descarada e despreocupada com a resposta que a Lei e as urnas possam lhe atalhar mais na frente.
Com Netinho firme no cargo, os golpes via liminares coluiadas ou sobressaltos no Plenário da hoje desmoralizada legislatura, estão definitivamente afastados e Santa Rita quer seguir assim.
EM TEMPO: vou resumir o apelo que a sociedade canavieira faz ao MP, juizes, desembargadores, GAECO e Polícia Federal: prendam os bandidos, sejam eles quem forem, pois a corrupção faliu uma cidade viável.