A chegada do PP do grupo Ribeiro à base do governador João Azevedo custou a saída de dois partidos, MDB e União Brasil. Aguinaldo e Daniella entraram por uma porta, Veneziano e Efrain saíram por outra.
O argumento era a soma que o grupo trazia com os prefeitos, o racha que provocaria em Campina com o vice de Bruno, milomgas e milongas.
Aguinaldo seria candidato a senador e na última hora deixou João conversando só, pois o objetivo sempre foi minar a presença de Ana Cláudia Vital na chapa e aí Lucas já estava pronto para ocupar o espaço vazio.
Ribeiro desagregou mais do que agregou e, no segundo turno, foi o Republicanos que – nem na chapa estava – foi convocado para decidir a reeleição.
Agora, estamos diante de outra obra prima da desagregação dos Ribeiro. A base do governador na iminência de perder duas importantes lideranças. O prefeito da Capital e o presidente da Assembleia.
Mais uma vez o governador vai para uma eleição com o fardo dos Ribeiros nas costas, podendo até comprometer uma eleição até então tranquila para o Senado.
É que com a exigência de Aguinaldo, João terá que anunciar a chapa até o final de agosto e, sendo assim, antecipar o racha com Cícero e Adriano Galdino, desequilibrando o jogo a favor da oposição.
Dércio Alcântara




