Hugo Motta fala a jornalistas sobre a reunião com Gleisi Hoffmann (à esq.) e Ricardo Lewandowski para deputados conhecerem a PEC da Segurança Pública (Marina Ramos/Câmara dos Deputados)Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/radar/hugo-motta-compara-problemas-de-seguranca-publica-no-brasil-a-cancer-grave/
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O presidente da Comissão de Orçamento da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou nesta segunda-feira (5) que há um entendimento comum no Congresso Nacional — e até em setores do Poder Judiciário — de que as penas aplicadas aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 foram excessivamente rigorosas.
“Há um consenso na Câmara, no Senado e até no Judiciário de que as penas foram exageradas. Isso é algo que precisa ser revisto, porque o Brasil precisa de equilíbrio”, disse Motta em entrevista publicada pela coluna Maquiavel, da Veja.
A fala do parlamentar paraibano ocorre em meio a discussões sobre a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) e as condenações já proferidas contra os acusados de participação na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília, um dos episódios mais graves da história recente da democracia brasileira.
Embora não tenha citado nomes de ministros nem defendido anistia explicitamente, a declaração de Motta reforça o discurso de parlamentares da base bolsonarista e de setores do Centrão que vêm questionando a proporcionalidade das punições determinadas pela Corte.
A fala repercute em um momento de crescente tensão institucional, especialmente após declarações públicas do ministro Alexandre de Moraes reforçando a gravidade dos crimes cometidos em 8 de janeiro.
Redação com Veja