A mídia noticia e os números confirmam: quem tem máquina tem tudo. Ou quase. No segundo turno tem também sido regra. Principalmente se o portfólio da gestão for bom.
Nesses casos se enquadram Cícero Lucena (PP) e Bruno Cunha Lima (UNIÃO). Ambos tiveram chance de liquidar a fatura no primeiro turno, mas o fatiamento de candidaturas ou a bolha ideológica evitaram.
Não vejo no tabuleiro do xadrez político nenhuma jogada capaz de evitar o cheque-mate de ambos sobre os adversários Queiroga e Jhony.
Em Campina Grande, o prefeito Bruno caminha para uma diferença acima de dez pontos, podendo chegar a quinze, isolando o adversário ao invocar a tese do campinismo.
Em João Pessoa, o prefeito Cícero tem a mesma folga e a tendência é uma dianteira tranquila, isolando o adversário em uma bolha ideológica.
De forma que estamos em um segundo turno previsível, apesar da zoada de boca dos adversários.
Dércio Alcântara.