Em um ato de flagrante desrespeito à justiça, o ex-juiz e pré-candidato a prefeito de Patos, Ramonilson Alves Gomes, desafiou a ordem da Juíza Eleitoral da 28ª Zona Eleitoral, Vanessa Moura Pereira de Cavalcante, ao manter em suas redes sociais um vídeo contendo acusações de “politicagem” na área da saúde, publicadas há cinco dias. Além de descumprir a determinação judicial que exigia a retirada imediata da publicação, Ramonilson Alves lançou um novo vídeo nesta terça-feira, 13 de agosto, reiterando as mesmas acusações e fazendo novas provocações contra a gestão municipal.
No vídeo original, que deveria ter sido removido, o ex-juiz acusava a administração municipal de utilizar o Centro de Saúde Frei Damião para fins políticos, alegando que veículos estariam transportando pacientes de outras cidades para serem atendidos na unidade, em detrimento dos moradores de Patos. A juíza Vanessa Moura havia considerado as afirmações como fake news e ordenado sua remoção, citando o perigo de confusão entre a população e o potencial desequilíbrio no pleito eleitoral.
Contrariando a decisão judicial, Ramonilson não apenas manteve o vídeo, mas também publicou um novo conteúdo em suas contas no Instagram e Facebook, onde desafia abertamente o prefeito de Patos e o secretário municipal de saúde a apresentarem relatórios que comprovem a legalidade dos atendimentos realizados no Frei Damião. Em tom provocativo, o ex-juiz questiona a destinação dos recursos para esses serviços e sugere que há irregularidades, reiterando suas acusações anteriores.
Além disso, Ramonilson faz promessas eleitorais antecipadas, afirmando que, se eleito, irá “acabar com qualquer forma de politicagem na saúde”, insinuando que a atual gestão continua a praticar tais atos de forma ilegal. O comportamento do ex-juiz, ao desobedecer uma ordem judicial e persistir em suas alegações, levanta sérias questões sobre seu comprometimento com a legalidade e o respeito às instituições judiciais.
Com essa postura, Ramonilson Alves não apenas desafia a justiça, mas também alimenta um clima de desinformação que pode prejudicar o processo eleitoral e a confiança da população nas políticas públicas de saúde.
Confira: