Em entrevista nesta sexta-feira (05) ao programa 360 Graus, a deputada estadual Cida Ramos (PT) afirmou que o manifesto assinado por Ricardo Coutinho, Estela Bezerra e Márcia Lucena, todos do PT, em apoio ao nome de Luciano Cartaxo (PT) para pré-candidato do partido no pleito deste ano, não tem impacto nenhum sobre sua postulação. A parlamentar assegura que é a única mulher candidata à Prefeitura de João Pessoa nas eleições de 2024.
Aliada histórica de Ricardo, Cida disse que recebeu com tranquilidade a decisão do ex-governador. “É a política, a gente vê de tudo. Eu acho que são filiados ao Partido dos Trabalhadores, qualquer filiado tem o direito de se posicionar, de ter lado. Entretanto, chega muito atrasado. É um manifesto que não fala nada sobre João Pessoa. É um manifesto que não diz, porque não participou de todo debate, toda discussão sobre candidatura própria, sobre as prévias. Esse foi um debate que ninguém fez, nenhum dos três, nem o próprio Cartaxo”, ponderou.
A deputada destaca ainda que Cartaxo desistiu de participar das prévias do PT, votação que iria decidir o pré-candidato da sigla à Prefeitura de João Pessoa, portanto, seu nome é o único apto para disputar o cargo de prefeita nas eleições deste ano.
“Eu defendo muito a candidatura própria, eu acho que o partido precisa entrar no processo eleitoral, é uma exigência dos pessoenses. A candidatura própria é algo que eu considero importante para fortalecer o partido, para que o partido possa entrar no jogo discutindo o seu projeto, até porque é uma eleição em dois turnos. Portanto, eu quero dizer que essa é uma discussão que ainda está ocorrendo na Executiva do Diretório Nacional, que tomou para si a tarefa de, em quatro capitais, decidir se teria ou candidatura própria ou aliança. Então, esse é um debate que ainda está existindo, mas se houver candidatura própria, será a minha”, garantiu.
Cida Ramos reforça que sua pré-candidatura na Capital é apoiada pela maioria dos membros do PT de João Pessoa, como também pela sociedade, descartando a possibilidade de que o manifesto de Coutinho, Estela e Márcia possam derrubar a sua postulação.
“Não tem o menor impacto na minha postulação, porque a minha postulação ela vem da força dos filiados e da militância, ela vem das forças dos segmentos da negritude e dos segmentos de mulheres que se posicionaram, dos LGBTQIA+, dos diversos setoriais do partido. É um posicionamento de três filiados do partido, mas nada mais do que isso”, acrescentou.