A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba decidiu, nesta terça-feira (30), manter a prisão preventiva do Padre Egídio de Carvalho Neto, investigado por suspeita de desvios milionários em recursos destinados ao Hospital Padre Zé.
Também foi decidido pela manutenção das prisões de Janine Dantas e Amanda Duarte, esta última cumprindo prisão domiciliar.
Padre Egídio foi preso preventivamente no dia 17 de novembro de 2023, durante a segunda fase da Operação Indignus. Ele está detido na Penitenciária Especial do Valentina de Figueiredo, em João Pessoa.
No pedido de liberdade, a defesa do religioso argumentou que não havia necessidade da manutenção da prisão preventiva, apontando também que as provas apontadas pelo Ministério Público da Paraíba são “infundadas”.
O relator do processo, desembargador Ricardo Vital de Almeida, votou pela manutenção das prisões de Egídio, Janine Dantas e Amanda Duarte. O voto foi seguido pelos desembargadores Márcio Murilo da Cunha Ramos, Joás de Brito Filho, Fred Coutinho e Saulo Benevides.