O Tribunal de Justiça da Paraíba, por meio do desembargador Ricardo Vital de Almeida, negou o pedido apresentado pela defesa do Padre Egídio Carvalho para anular as investigações sobre a suspeita de desvios no Hospital Padre Zé, em João Pessoa.
O religioso é o principal alvo da Operação Indignus, sendo suspeito de desviar mais de R$ 13 milhões solicitados por meio de empréstimos junto ao Banco Santander e a Caixa Econômica em nome da instituição durante a sua gestão.
No mês passado, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) cumpriu mandados em imóveis de luxo que seriam de propriedade do padre. Os crimes vêm sendo investigados desde setembro, quando veio a público o escândalo envolvendo a venda de telefones doados pela Receita Federal à instituição. O lucro com a venda, ao invés de serem revertidos para obra, foi parar em contas de terceiros.