Poucos sabem, mas estou concluindo um livro de ficção cujo título provisório é Caçadores de Anticristos. O insight veio durante a minha estadia de sete meses em São Paulo, já tenho editora internacional e estou nos últimos cinco mil caracteres das 300 páginas.
Tomava café com jornalistas na famosa lanchonete Estadão, ao lado da sede do jornal, e das brincadeiras que os amigos tiravam com Pablo Marçal, espécie de guru da prosperidade que foi candidato a presidente e fiz o marketing, e me veio o interesse pelo tema recorrente e cada vez mais atual.
Esse tema pulou das páginas da Bíblia para a internet e hoje no Tik Tok “profetas” anunciam o princípio das dores, abertura de portais satânicos e a chegada daquele que fingirá ser o Cristo promovendo a paz em meio as guerras.
Preveem as profecias no evangelho de João e outros que a volta de Jesus acontecerá em Jerusalem, justamente o lugar mais conflagrado do mundo e essa guerra de Israel contra o Hamas pode ser um sinal de que a hora da verdade chegou.
Para os Judeus, Jesus Cristo não é o messias. Para o Islã, Jesus Cristo é apenas um profeta. Nós cristão temos Jesus como o Filho de Deus, aquele que ressuscitará para converter o mundo.
Em meio ao derramamento insano de sangue de seres humanos e tragédia humanitária ceifando a vida de mais de 10 mil palestinos e israelenses, há quem afirme que o Mashiach já caminha por Israel e a qualquer momento se apresentará ao mundo.
O Mashiach é o messias dos judeus e virá numa hora de grande atribulação, com o poder de fazer Israel triunfar sobre os inimigos e dominar os povos.
“Os rabinos consideravam o Messias como ‘rei ungido’ e ‘filho de Davi’, que agiria com poder para defender Israel e fazê-lo grande, submetendo-lhe todos os povos”, define o Google.
Então, deduzo, que ao contrário do Cristo que invoca um poder celestial, a remissão dos pecados e a luta contra Satanás, o Mashiach dos judeus promoverá a paz e a prosperidade no plano terreno.
Logo, o salvador dos judeus se encaixa na visão apocalíptica de João, que descreve um poder maligno iludindo os homens com uma falsa paz por três anos e meio e nos três anos e meio seguintes revelando sua verdadeira face para sentar no trono de Cristo e dominar a humanidade com uma só religião, moeda e a marca da besta.
Caminhamos ou não para esses cenários descritos a milhares de anos pelas visões de João? Estando o anticristo já entre nós a chegada de Jesus também se aproxima e junto com ele a grande batalha entre o bem e o mal.
Dércio Alcântara