Ele partiu, mas foi pai, mãe e filho de Conde. Sua maior paixão, seu maior martírio. Foi Deus e foi diabo. Foi senhor e escravo.
Aluísio Régis nos deixou, mas seu legado para sempre estará na história da Costa de Conde. Ele mais do que qualquer um mereceu o título de Conde do Conde. Imensurável.
Criou Tambaba e desnudou para o mundo aquele paraíso que queria de todos. Sim, também era polêmico e valente, mas sua chibata folclórica também entra para as histórias que as novas gerações contarão sobre um homem passional que amava sua gente de forma superlativa.
Pequeno no tamanho e gigante no pensar. O Conde foi o maior caso de amor de alguém que não poupava o coração por amar demais.
Existem dois Condes. Um antes e outro depois de Aluísio Régis e em sua lápide sugiro que seja escrito: aqui jaz o Conde de Conde.
Dércio Alcântara.