As manobras precisas e acrobáticas da Esquadrilha da Fumaça desenharam no céu de Brasília um coração e o desfile cívico protagonizou as homenagens aos 201 anos de independência da pátria.
Não houve comício com ninguém querendo brilhar mais do que a data, como também ninguém foi ao microfone dizer que era imbrochável.
O desfile civil e militar centralizou as atenções, como sempre aconteceu. De novo só o Zé Gotinha simbolizando a importância da ciência.
Nos bastidores, harmonia e boas conversas entre Lula e militares. E o assunto recorrente foi a delação do tenente-coronel Mauro Cid. Aliás, aprovada pelos companheiros de farda, pois colocará um ponto final no desgaste da imagem das Forças Armadas, arrastada para as manchetes policiais e políticas.
Quem esperava um 7 de Setembro vermelho com milhares de militantes petistas na Esplanada dos Ministérios se surpreendeu com o povo despolitizado nas arquibancadas.
O Brasil voltou ao normal e o Presidente não atacou nenhum dos poderes, preferindo colher as jabuticabas que plantou e ir em seguida pra Nova Deli assumir o G20.
Dércio Alcântara